09 abril, 2012

- Cale a boca, cale a boca!

Ela berrava com raiva contra ele, tampando inutilmente os ouvidos com as mãos, andando para longe dele. Era infantil, mas seus limites de racionalidade naquele momento só podiam oferecer algo assim.

- Você vai ter que me ouvir. Em algum momento.

Ele andava calmamente atrás dela, inqueito por dentro, porque sabia que teria de machucá-la. Algumas coisas simplesmente não tinham outra solução.

- Não tenho, e não vou te ouvir. Eu sei o que você vai dizer...

Ela começou a descer o pier inclinado, deixando que a própria descida acelerasse seus passos. Já haviam tido aquela conversa, e o assunto nunca mudaria. Nem a razão, nem o final dela. Só que agora, ela não mais dizia que não concordava. [...]

04 abril, 2012

Algumas coisas vão, e outras voltam.

Depois de reformular o blog, aqui está ele de volta. Nada de tão marcante, senão a própria volta.

E este lugar todo, e este bloco inteiro de folhas brancas para serem escritas, rasgadas e preenchidas.


Ps.: Vou enjoar desta fonte em 3...2....1...