21 julho, 2012

Ela abre os olhos devagar, passando as costas de uma das mãos nos olhos para espantar o sono. Preguiçosamente, vira-se sobre o colchão de forma demorada, até acomodar o corpo em algo mais confortável do que a forma encolhida que dormira. Seu corpo todo reclama, como se mal tivesse mudado de posição a noite inteira. Um sono cansado. O computador permaneceu em hibernação na própria cama. Apenas com o som e a luz emitida dele, singular no quarto, a encaminhou para o sono. Quando abriu os olhos, foi a primeira coisa que viu. Cogitou não ligá-lo mas no fim das contas, era força do hábito.
A cortina balançando  por causa do ventilador dança diante da janela, igualmente preguiçosa. O dia inteiro está assim, parado no tempo. 

Tudo está parado.
O relógio, o tempo, o sentimento.


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